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  • Foto do escritorAna Carolina Freitas

Paris Fashion Week S/S 2021


Deixo-vos neste post com uma pequena revisão do meu top cinco dos desfile da Semana da Moda de Nova-Iorque, Primavera-Verão 2021


Hermès

Nadège Vanhee-Cybulski dedicou esta coleção à fantasia do toque humano, onde jogou com texturas e cores representantes do nu e do que é sedutor nos nossos corpos em diferentes ângulos. Materiais como malhas, couro e cachemira foram alguns do materiais mais utilizados para dar enfase a todas as curvas e movimentos durante o desfile que manteve a elegância característica e intemporal da Hermès.


Destaques: Tons neutros, vermelhos, azuis e beje. Cortes retos, couro, coletes e monocromáticos.


Givenchy

A primeira criação como diretor criativo de Matthew Williams foi utilizada com o objetivo de nos dar um cheirinho desta nova era que está a chegar. Elaborada no espaço de dois meses e no meio de uma pandemia global, a Givenchy entra agora numa nova direção sem perder os valores do passado. Tendo como inspiração os cadeados perdidos da Le Pont Des Arts o designer descreve a coleção como “ Encontramos as peças do puzzle para uma coleção, construindo-as a partir de símbolos e sinais mas nunca esquecendo a realidade da pessoa que o vai usar e dar-lhe vida”, apelando para a desconstrução dos rótulos dos géneros através de peças unissexo. “As mulheres e os homens devem ser poderosos e sem esforço, iguais e alegres, um reflexo de quem realmente são, só mais do que isso. Trata-se de encontrar a humanidade no luxo”


Destaques: fatos formais unisexo, cores vibrantes, transparências, cortes retos, costas abertas e vinil.



Chanel

Desta vez o Grand Palais transformou-se num cenário digno de um filme, onde um letreiro gigantesco com o nome da marca decorava o plano de fundo e as personagens principais eram as musas da casa que quer a própria Gabrielle Chanel e Karl Lagerfeld vestiram na vida real. Uma coleção jovem, alegre, que nos faz sonhar que nos reflete o otimismo positivista que só Hollywood nos pode transmitir.


Destaques: cores neutras, rosas, azuis e vermelhos. Tecido tweed, malha e rendas. Camisas, vestidos compridos, vestes de malha e bermudas e casacos oversized.


Ralph and Russo

O relojoeiro suíço Audmars Piguet e a Ralph&Russo estabeleceram uma parceria para esta nova estação, com a perceção de que vários relógios Piguet estavam a ser utilizados por clientes da casa de moda britânica. As suas forças aliadas deram vida ao seu amor comum pelo artesanato onde o modelo de relógio Royal Oak Concept Flying Tourbillon complementou lindamente as cores vibrantes e tecidos fluidos da coleção.


Destaques: cores vibrantes, volume e transparências. Blusas de renda, plissados, vestidos cetim, saias midi com cortes, couro e plumas.



Balmain

A vida sem quarentena foi a imagem mental que Oliver Rousteing pintou para criar esta coleção. O designer, claramente inspirado no comeback dos anos 80, dividiu a coleção em roupa casual de tarde baseada no conforto e na praticidade de quem estava em quarentena e um estilo mais elegante e over-the-top como cores néon, ombreiras e peças de sair a noite repletas de brilho.


Destaques: cores neon, ganga, ombreiras, cortes retos, tons cinza, bermudas, fatos, vestes, transparências e metalizados.


Chloé

Natacha Ramsay-Levi mostrou que a chloe sempre teve uma grande base de empoderamento feminino, de mulheres para mulheres. Tal facto foi examinado através de silhuetas que contornavam o corpo feminino de uma forma não feminina, através de peças oversised (demasiado largas) e o layering (utilização de peças umas por cima das outras) desafiando aqui o toque da masculinidade. Mesangens da artista Corita Kent uma serigrafista e ativista dos anos 60

Destaques: natural e vestidos flutuantes; calças de perna larga e blazers à medida).



Tendências da semana:



Xo Xo


Ana Carolina Freitas


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